terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Uma Reflexão


No passado ano de 2007 frequentei um curso “EFA” com a finalidade de obter saída profissional e ainda a equivalência ao 9º ano de escolaridade. Recordo-me de numa das primeiras sessões de apresentação dos candidatos a este curso, sendo eu uma delas, o engenheiro Miguel, representante desta instituição «Futurbrain», frisar com toda a convicção que aqueles que no curso entrassem iriam dar o seu todo.No início pensei que iria ser mais fácil do que na verdade foi, no entanto as palavras do engenheiro Miguel perseguiram-me durante todo o percurso mas de uma forma positiva. Ainda bem que esta instituição teve como principal objectivo preparar-nos o melhor possível espremendo-nos de facto ao máximo. Foram muitos os momentos de lazer que tive de abdicar, para a resolução de trabalhos e esta parte foi sem dúvida a que mais me custou, no entanto era bastante reconfortante para o espírito quando conseguia fazê-los e com sucesso. Por isso sinto que após a conclusão do mesmo tudo valeu a pena. Foram muitas as vezes, em que tive necessidade de me deslocar a casa dos meus pais para trabalhar no computador e deixar os meus filhos, despedindo-me deles até ao outro dia, pois quando ia era sempre depois do jantar. Não tinha outra alternativa visto que durante o dia encontrava-me das 9.00 às 17.00h no curso. Quando finalmente estava-mos de regresso a casa só havia tempo para tratar do jantar e dos miúdos, sempre com a ajuda do meu marido mas ainda assim, o tempo urgia de tal forma que quase não lhes podia dar a atenção ficando esta competência para o meu marido. Este foi sem dúvida o meu maior sacrifício mas quem não os faz? O importante é que aprendi imenso e sobretudo coloquei o meu cérebro a trabalhar de uma forma saudável que é aprender aprendendo. Senti ainda que este tem realmente necessidade de trabalhar de uma forma contínua para que possa de uma forma mais fácil acompanhar os tempos. Dou continuidade ao meu raciocínio falando já do computador que apesar de ter um, reactivamente perto, em casa dos meus pais, nunca nele tocava pois não me despertava qualquer tipo de interesse.Hoje pergunto-me como poderia ser ainda tão retrógrada? Seria esta a resposta adequada ou seria por pura malandrice do meu cérebro? Tenho consciência de que a resposta era essa mesma. Malandrice. E porquê?Porque até então achava que este não me iria fazer falta mas hoje, tenho uma opinião completamente diferente e muito sinceramente gosto imenso de trabalhar com este objecto e convenço-me cada vez mais que este é imprescindível nas nossas vidas devido ás facilidades que ele nos proporciona numa vida cada vez mais stressante cujo tempo não dá quase para respirar.Devo confessar que no início tinha bastantes dificuldades em trabalhar com um computador porque tudo me parecia dificílimo e perguntava-me imensas vezes se iria ser capaz de ter um à vontade de trabalhar com ele sem ter medo de estragar, ou perder trabalhos. Hoje sinto-me capaz de o fazer e cada vez, gosto mais de trabalhar com eles. É incrível a forma como o ser humano tem vindo a aderir às tecnologias tais como os computadores telemóveis etc. Eu própria sou um exemplo disso. No início criei barreiras quer na aquisição de um telemóvel quer com o computador no entanto por motivos que me obrigaram a trabalhar com as novas tecnologias, não só comecei a trabalhar com elas como passei a gostar de o fazer. Hoje não passo sem elas. O facto é que quando estamos no computador estamos num mundo completamente virtual e isso muitas vezes faz bem, principalmente quando temos tormentos que teimam em nos perturbar a alma. Facto consumado. Enquanto estamos em frente de um computador desde que este esteja ligado é claro, conseguimo-nos abstrair totalmente de tudo o que nos rodeia. Passo a citar um exemplo disso; o computador onde trabalho é dos meus pais e está instalado na sala, no entanto têm sido incontáveis as vezes em que o meu pai ou alguém passa por mim e eu não me dou por conta. Apenas me dou conta quando a minha mãe me pergunta; - o teu pai já passou para o quarto? Juro que fico perplexa porque estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe… Deixando agora as tecnologias e voltando a falar das aprendizagens que fui adquirindo ao longo deste curso saliento uma que me despertou verdadeiramente a atenção que foi o interiorizar de uma sabedoria que se destina a saber ponderar antes de…esta é a chave para uma atitude correcta. Se conseguirmos faze-lo seremos mais felizes e não nos iremos arrepender depois.
Em suma foi uma óptima experiência e uma total aprendizagem a todos os níveis.



1 comentário:

carla disse...
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