terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Férias para todos

No módulo de Serviço de Alojamento Hoteleiro como Área de Negócio, a nossa formadora, fez chegar até nós uma notícia que pessoalmente achei interessantíssima.
O conteúdo desta, era sobretudo baseado num dos direitos, ao qual todos devemos ter acesso. Na declaração universal dos Direitos Humanos, no seu artigo 24 é referido o seguinte: “toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração de trabalho e a férias periódicas pagas.

Muito embora tenhamos consciência dos direitos humanos, a verdade é que as actividades de lazer para pessoas com deficiência, são inexistentes ou insuficientes.
As infra- estruturas construídas e todos os locais de diversão, lazer e turismo, assim como os meios de transporte, devem sempre, e à priori, ser pensados para todos, porque este todo, somos nós que fazemos «girar o mundo».
No artigo Férias para todos, Safaris, voos de balão e saltos de pára-quedas são algumas ofertas da primeira agência de viagens portuguesa para clientes com mobilidade reduzida, publicado na revista visão, o autor Miguel Judas fala da empresa «Accessible» que proporciona diversão a pessoas com dificuldades motoras, oferecendo-lhes produtos e serviços que, normalmente, não estão disponíveis para os portadores de deficiência. Esta empresa foi criada há três anos, por Joana Prates, 28 anos, ao tomar consciência das dificuldades que tinha de ultrapassar para levar um familiar com paralisia cerebral a passar uns momentos de lazer.
O primeiro passo consistiu em fazer um levantamento dos recursos existentes nos destinos turísticos portugueses mais procurados. Os resultados não foram animadores. Uma das falhas detectadas foi uma grande ausência de um número suficiente de quartos devidamente adaptados às necessidades dos deficientes. Durante os primeiros anos, esta empresa trabalhou, em exclusivo, com clientes estrangeiros, para quem organizava programas em Portugal e em Espanha. Criou uma página na Internet, colocou anúncios em revistas especializadas e estabeleceu parcerias com associações e operadores, em diversos países. Em Junho de 2008 abriu a primeira loja ao público, em Lisboa, e começou a vender viagens também a portugueses. Os pacotes criados para os clientes nacionais incluem cruzeiros no Nilo, safaris em África, visitas e grandes experiências radicais. Voos, esqui e saltos em pára-quedas.
Com a publicação do excerto da notícia que acabei de resumir, pretendo dar a conhecer a todos que esta empresa existe e, tal como eu, serão muitos aqueles que ainda desconhecem este serviço.
Se isto ajudar alguém ficaria contente que me deixasse um breve comentário, e espero também que tal como eu, divulguem esta notícia. Divulguei esta notícia no meu blog não só porque a achei interessante, mas também porque o ano que decorre (2009) é efectivamente o ano internacional dos direitos húmanos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Diálogo entre um recepcionista e um cliente espanhol

Uma das competências que tenho vindo a desenvolver com alguma facilidade, é o idioma espanhol. Para além de ter aprendido alguns dos costumes destes povos, aprendi também bastante vocabulário que me irá facilitar no atendimento como recepcionista na área da hotelaria.
Com o vocabulário adquirido consegui já elaborar alguns possíveis diálogos entre um recepcionista e um cliente espanhol. Vou escolher um que gostei em especial, porque retrata uma das possíveis situações desagradáveis, que por vezes decorrem e nós recepcionistas teremos de saber lidar com a situação de forma a satisfazer o cliente, para que este não saia descontente e melhor, que volte outras vezes.
Recepcionista: -Buenas noches!
¿Qué desean ¿
Cliente: - Hola! Nosotros tenemos una reserva.
Aquí esta el comprobativo y nuestra identificación.
Recepcionista: - Muy bien, un momento por favor.
Disculpen pero tenemos un problema. En este hotel non es permitido niños.
Cliente: -No lo puedo creer! Había hecho una reserva y solo ahora después de llegar, nos da esta información ¿
Recepcionista: - disculpen por el error, pero que vamos a abrir una excepción por esta noche y indicaremos un hotel que acepta niños.
Cliente: - Muy bien, no pasa nada, pero ahora queremos acostarnos, estamos muy agotados.
Recepcionista: - Aquí esta la llave, es la habitación ocho.
Recepcionista: - ¿Desean tomar el desayuno en nuestra habitación¿
Cliente: - Sí a las nueve en punto.
Recepcionista: - Tengan una buena estadía aunque sea por una noche.
Cliente: - Gracias!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Curriculum Europeu

Com a apresentação do meu curriculum, não só pretendo dar a conhecer as minhas experiências
a nível profissional, como também demonstrar mais uma das competências aquiridas no decorrer de uma das sessões de CLC (Cultura, Língua e Comunicação), integradas no curso EFA-NS, que me encontro a frequentar. Para além de ter aprendido a elaborar um curriculum pela primeira vez,
compreendi o quão este se tornou num utensílio imprescindível nos dias que decorrem pois, não
só temos ao alcance a facilidade de o enviar com rapidez para uma entidade empregadora, como podemos ainda, a qualquer momento, actualizá-lo com outras experiências que vamos desenvolvendo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Uma visita à cidade Invicta



  • Visita à Biblioteca «Almeida Garrett», à livraria «Lello & Irmão»
    e ao «Palácio da Bolsa»


    Quem viaja de comboio até ao Porto, não pode passar pela bela estação de S. Bento sem regalar os seus olhos vendo os maravilhosos azulejos que retratam parte da nossa história. A cidade invicta é sem dúvida um dos importantes pontos turísticos culturais de Portugal pelos belos monumentos arquitetónicos que ali se encontram. Eu e os meus colegas de curso dirigimo-nos ao Porto com este intuito. Dár a atenção que merecem........... e ao mesmo tempo tirarmos partido deles, enriquecendo um pouco mais os nossos conhecimentos e aumentando o nosso grau de cultura geral.
    Vou mencionar primeiro a Estação de S. Bento. Ao chegarmos, já estava à nossa espera a Dr.ª Joana Quintela, que fez questão de fazer de “guia turística”, explicando-nos ao pormenor tudo o que estava relacionado com a construção desta estação e relatando todos os factos históricos que nela estão retratados.
    Confesso que, por momentos, deixei de a ouvir para escutar apenas a voz da minha consciência que me dizia e perguntava; Como pude passar tantas vezes por esta estação, sem nunca ter olhado de facto para ela? Como é possível que sejamos tão indiferentes a coisas tão belas? Coisas que são registos do nosso melhor património, que retratam tanta riqueza e uma arte incomparável saída das mãos dos nossos povos com tanta facilidade, como nos saem as palavras da boca, quase sem termos tempo para pensarmos nelas. Faço esta breve reflexão, porque me sinto uma verdadeira patriota, com um grande orgulho por todos os feitos dos portugueses e por todas as riquíssimas obras de arte exibidas em todos os monumentos que por cá existem. Fiquei a saber também, que este edifício imponente foi inaugurado em 1915, com o objectivo de ligar à via-férrea marginal. Foi projectado pelo arquitecto Marques da Silva, sendo este, um verdadeiro contraste entre o seu exterior maciço e austero e a beleza assombrosa do seu interior, revestida com 20.000 azulejos pintados pelo artista Jorge Colaço. Na faixa superior das paredes do interior deste edifício e por todo o tecto, estão representadas cenas históricas do país, como a conquista de Ceuta, a evolução dos transportes, desde o aparecimento dos coches às locomotivas. Ali retrata-se ainda o desembarque do rei D. João I para celebrar o casamento com a princesa britânica Filipa de Lencastre. Fiquei também informada que o preço dos azulejos foi um total de 20.000 escudos na moeda antiga, sendo que o preço inicialmente estipulado de 22.000 escudos tendo sido feito à posterior um desconto de 2.000 escudos.
    Após esta explicação demos então início ao nosso passeio, tendo como segunda visita destinada a Biblioteca Municipal «Almeida Garrett». Neste local, tal como em todas as bibliotecas, a entrada dos utentes deve ser feita de forma silenciosa e discreta e connosco não foi excepção. A nossa chegada já era esperada, por isso encontrava-se uma funcionária ao nosso dispor que nos explicou todo o modo de funcionamento da mesma. É de facto um local agradável e, no meu parecer, é também um local cuja organização é a sua marca de prestígio. Esta biblioteca tem ainda algo que a diferencía de todas as outras, ou pelo menos das que conheço, que é o acesso aos computadores por todos os invisuais que pretendam neles trabalhar. Podem ainda aceder à internet e navegar como qualquer utente. Achei isto fantástico! A Biblioteca encontra-se também aberta ao público durante todo o dia de sábado, o que nas outras não acontece, e ainda ao Domingo de manhã. Aqui permanecemos algum tempo de modo a observar de forma detalhada a organização com que é feita a arrumação dos livros que se encontram nas prateleiras, constatando que, de facto, estavam arrumados tal como a funcionária nos havia dito. Posto isto, saímos e, aproveitando o belo jardim que a rodeava, tirámos algumas fotografias para registar o momento. Saímos por fim do recinto e demos continuidade ao nosso passeio que tinha agora como próxima visita a livraria «Lello & Irmão». Confesso que tinha uma enorme curiosidade para a conhecer porque há cerca de um ano tinha visto esta na televisão e achei-a lindíssima! Esta livraria foi fundada por dois irmãos em 1919. Este é, sem dúvida, um local de visita obrigatório a todos os que por lá passarem. É portador de uma grande beleza no seu interior!... Tem uma escadaria e um tecto em vitral cuja beleza e arte são de cortar a respiração. Não sabíamos se seriam ou não permitidas fotos, mas como a vontade de o fazer era muito grande não resistimos e tirámos algumas naquela escadaria digna de ser registada por todos os que por lá passam. A visita a esta livraria foi breve, mas bastante satisfatória e após o término da mesma, fomos almoçar. Mais uma vez, ia caminhando e enchendo o meu cérebro de perguntas. Como poderam os nossos povos serem tão dotados? Como poderam fazer tais obras de arte? Porque não deixaram estes dons aos nossos arquitectos, cujas obras são apenas tijolos levantados ao alto? Na actualidade, apenas se constroem caixotes e todos gostam de os comprar porque estão na moda. Eu, pessoalmente, ainda mantenho gosto pelo que realmente é bonito e tem valor, talvez por isso ao longo desta minha descrição e reflexão em tudo o que comentava, a minha opinião possa ser totalmente diferente da maior parte das opiniões. Quanto à arquitectura moderna, pergunto: Virá esta fazer parte do nosso futuro património? Será digna de paragem por parte de alguém para ser olhada? Não me parece! Tudo será tão igual e pobre a nível estético que nada fará a diferença. Na minha opinião, o estilo arquitetónico actual fica reduzido a cinzas, perto do antigo.
    Após o almoço, dirigimo-nos para a estação, uma vez que este foi o local escolhido como ponto de encontro para darmos seguimento a mais uma visita. Desta vez, tínhamos como destino o Palácio da Bolsa, e se por momentos, pensei que já havia visto tudo de mais belo, estava enganada, porque mais uma vez fiquei rendida a tão deslumbrante beleza. Desde o chão em azulejo à escadaria em pedra e toda trabalhada, passando por salas com mobiliário de um valor incalculável, cuja madeira mais propriamente mogno, parecia ter sido intocável devido ao bom estado de conservação em que se encontra, sem que nunca tenham sido restauradas. Confesso, que cada vez mais ficava sem palavras para explicar tal beleza e apenas ouvia perplexa tudo o que a guia do local nos ia informando, ainda que esta o fizesse de uma forma extremamente rápida, o que para quem não tem os conhecimentos aprofundados como ela, tem imensas dificuldades em assimilar tudo o que ela descrevia. Esta parecia quase um robot a descrever factos e factos uns a seguir aos outros. No entanto, a rapidez com que nos foram relatados os factos históricos deste Palácio e tudo o que estava relacionado com a sua construção, quanto a mim não teve grande importância porque, mais uma vez, eu apenas falava e ouvia a minha consciência rendida a tão deslumbrante beleza. Como se não bastasse tanto regalo para os meus olhos, fomos por fim conhecer o Salão Árabe que é, sem sombra de dúvida, a maior referência deste edifício. Pelo que consegui assimilar, este Palácio começou a ser construído em Outubro de 1842, pela Associação Comercial Portuense, conservando-se até hoje como sede dessa instituição. Este edifício neoclássico por excelência apresenta ainda traços de arquitectura toscana e do neopaladino inglês que ali se fundem de forma magistral.
    A sua maior referência, como já mencionei em alíneas anteriores, é sem dúvida o Salão Árabe, como sendo uma autêntica jóia arquitectónica influenciada pelo Alhambra, na cidade espanhola de Granada, que nos impressiona pela iluminação, sendo um dos espaços mais faustosos do país, onde se recebem figuras de estado e têm lugar várias cerimónias e eventos solenes. Recordo ainda da guia turística nos ter dito que o material usado na construção deste salão foi estuque e folha de ouro, chamando-nos ainda atenção para o facto de os vidros não serem vitrais, mas sim vidro pintado à mão e sobreposto um no outro, produzindo assim o efeito das cores.
    A Bolsa é também palco de inúmeras actividades e um dos polos fundamentais de dinamização económica e cultural do porto.
    No meu ponto de vista, e como tenho vindo a fazer reflexão paralelamente a tudo o que descrevi neste relatório, vou terminá-lo dizendo apenas que, mais uma vez valeu a pena esta iniciativa, pois permitiu-nos alargar um pouco mais os horizontes dos nossos conhecimentos, porque estes registos acabam por ficar sempre nas nossas memórias, aumentando assim a nossa cultura geral como referi anteriormente. Digo ainda mais; esta visita fez-me reflectir o quão é importante olharmos de forma atenta todos os lugares pelos quais passamos pois, com certeza, estes terão algo digno de ser visto.

Uma Reflexão


No passado ano de 2007 frequentei um curso “EFA” com a finalidade de obter saída profissional e ainda a equivalência ao 9º ano de escolaridade. Recordo-me de numa das primeiras sessões de apresentação dos candidatos a este curso, sendo eu uma delas, o engenheiro Miguel, representante desta instituição «Futurbrain», frisar com toda a convicção que aqueles que no curso entrassem iriam dar o seu todo.No início pensei que iria ser mais fácil do que na verdade foi, no entanto as palavras do engenheiro Miguel perseguiram-me durante todo o percurso mas de uma forma positiva. Ainda bem que esta instituição teve como principal objectivo preparar-nos o melhor possível espremendo-nos de facto ao máximo. Foram muitos os momentos de lazer que tive de abdicar, para a resolução de trabalhos e esta parte foi sem dúvida a que mais me custou, no entanto era bastante reconfortante para o espírito quando conseguia fazê-los e com sucesso. Por isso sinto que após a conclusão do mesmo tudo valeu a pena. Foram muitas as vezes, em que tive necessidade de me deslocar a casa dos meus pais para trabalhar no computador e deixar os meus filhos, despedindo-me deles até ao outro dia, pois quando ia era sempre depois do jantar. Não tinha outra alternativa visto que durante o dia encontrava-me das 9.00 às 17.00h no curso. Quando finalmente estava-mos de regresso a casa só havia tempo para tratar do jantar e dos miúdos, sempre com a ajuda do meu marido mas ainda assim, o tempo urgia de tal forma que quase não lhes podia dar a atenção ficando esta competência para o meu marido. Este foi sem dúvida o meu maior sacrifício mas quem não os faz? O importante é que aprendi imenso e sobretudo coloquei o meu cérebro a trabalhar de uma forma saudável que é aprender aprendendo. Senti ainda que este tem realmente necessidade de trabalhar de uma forma contínua para que possa de uma forma mais fácil acompanhar os tempos. Dou continuidade ao meu raciocínio falando já do computador que apesar de ter um, reactivamente perto, em casa dos meus pais, nunca nele tocava pois não me despertava qualquer tipo de interesse.Hoje pergunto-me como poderia ser ainda tão retrógrada? Seria esta a resposta adequada ou seria por pura malandrice do meu cérebro? Tenho consciência de que a resposta era essa mesma. Malandrice. E porquê?Porque até então achava que este não me iria fazer falta mas hoje, tenho uma opinião completamente diferente e muito sinceramente gosto imenso de trabalhar com este objecto e convenço-me cada vez mais que este é imprescindível nas nossas vidas devido ás facilidades que ele nos proporciona numa vida cada vez mais stressante cujo tempo não dá quase para respirar.Devo confessar que no início tinha bastantes dificuldades em trabalhar com um computador porque tudo me parecia dificílimo e perguntava-me imensas vezes se iria ser capaz de ter um à vontade de trabalhar com ele sem ter medo de estragar, ou perder trabalhos. Hoje sinto-me capaz de o fazer e cada vez, gosto mais de trabalhar com eles. É incrível a forma como o ser humano tem vindo a aderir às tecnologias tais como os computadores telemóveis etc. Eu própria sou um exemplo disso. No início criei barreiras quer na aquisição de um telemóvel quer com o computador no entanto por motivos que me obrigaram a trabalhar com as novas tecnologias, não só comecei a trabalhar com elas como passei a gostar de o fazer. Hoje não passo sem elas. O facto é que quando estamos no computador estamos num mundo completamente virtual e isso muitas vezes faz bem, principalmente quando temos tormentos que teimam em nos perturbar a alma. Facto consumado. Enquanto estamos em frente de um computador desde que este esteja ligado é claro, conseguimo-nos abstrair totalmente de tudo o que nos rodeia. Passo a citar um exemplo disso; o computador onde trabalho é dos meus pais e está instalado na sala, no entanto têm sido incontáveis as vezes em que o meu pai ou alguém passa por mim e eu não me dou por conta. Apenas me dou conta quando a minha mãe me pergunta; - o teu pai já passou para o quarto? Juro que fico perplexa porque estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe… Deixando agora as tecnologias e voltando a falar das aprendizagens que fui adquirindo ao longo deste curso saliento uma que me despertou verdadeiramente a atenção que foi o interiorizar de uma sabedoria que se destina a saber ponderar antes de…esta é a chave para uma atitude correcta. Se conseguirmos faze-lo seremos mais felizes e não nos iremos arrepender depois.
Em suma foi uma óptima experiência e uma total aprendizagem a todos os níveis.